Esse foi o presente que dei no Dia das Mães. Ela não tinha nenhuma foto dele, mas como eu gosto de conhecer a minha árvore genealógica, consegui escanear e ampliar uma foto preto e branco. Até onde eu sei, não existe muitas fotos do meu avô, e as que eu consegui não tem uma qualidade muito boa.
Para fazer a parte do corpo e do rosto dele, tomei como base o corpo do filho dele mais velho (já falecido) e as características dos outros filho incluindo a minha mãe. A probabilidade de sair parecido é grande.
Eu coloquei a escultura em cima da mesa coberta com um pano. Sentada ela retirou o pano com o palpite de que era uma escultura dela. Quando ela olhou e viu aquela pessoa distinta, ela falou emociona "É meu pai". Ela ficou muito, muito, muito, muito emocionada. Eu imaginei que ela se lembraria dele e que ficaria emocionada, mas, em momento algum passou pela minha cabeça, que a emoção dela chegaria ao ponto de chorar muito. Foi uma emoção muito forte, ela ficou o dia inteiro impressionada.
Para uma pessoa que perdeu o pai aos 6 anos de idade e ainda o viu morrer, é compreensível a forte emoção.
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